Uma mulher deu a uma vizinha uma caixa e pediu que ela a guardasse. Segundo Carmen Merino, de 64 anos, nela havia vários brinquedos sexuais. A moradora da Santander (Espanha) alegava que a vizinha a ajudaria a evitar o constrangimento quando a polícia fizesse alguma busca na sua casa.
O bancário Jesús María Baranda, de 67 anos, o marido de Carmen, estava desaparecido havia seis meses.
A vizinha recebeu a caixa. Porém, como ela começou a cheirar mal, a mulher decidiu abri-la. Dentro, não havia artefatos sexuais, mas a cabeça de Jesús María.
Na última sexta-feira (9/12), o Tribunal Regional da Cantábria anunciou que Merino foi condenada a 15 anos de prisão por ter sido condenada pelo assassinato do marido, ocorrido em fevereiro de 2019. O Ministério Público pedia 25 anos de detenção.
Uma decisão por escrito divulgada à imprensa afirma que a espanhola agiu por ganância ao "participar de forma ativa na execução de atos que causaram a morte após ser nomeada única herdeira do testamento de Jesús María".

"Ela se livrou do cadáver e entregou o seu crânio a uma amiga, dizendo-lhe que a caixa continha brinquedos sexuais, porque ela sabia que parentes do marido haviam relatado o seu desaparecimento e estava ciente de que isso resultaria em uma investigação policial que provavelmente levaria a uma busca em sua casa", acrescentou.
Carmen e Jesús María estavam juntos havia sete anos, contou a rádio Cope. A vítima tinha filhos de outro casamento.
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