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geral Quinta-feira, 06 de Agosto de 2020, 08:11 - A | A

Quinta-feira, 06 de Agosto de 2020, 08h:11 - A | A

MORTE NO ALPHAVILLE

Médico que atendeu adolescente morta no alphaville: 'Algo muito estranho aconteceu'

G1 MT

— Foto: Instagram/Reprodução

Isabele Guimarães Rosa, de 14 anos, morreu ao ser atingida por tiro na cabeça no condomínio Alphaville, em Cuiabá

 

Em depoimento à Polícia Civil, o médico Wilson Guimarães Novais, amigo da família da adolescente Isabele Ramos, de 14 anos, que foi morta com um tiro acidental no dia 12 de julho, em um condomínio de luxo, em Cuiabá, afirmou que notou o sumiço da arma e também a estranhou a limpeza do ambiente.

 

O médico contou ao delegado que viu quando o pai da suspeita do tiro acidental, Marcelo Cestari, deixou o local e questionou diversas pessoas sobre onde estaria a arma utilizada.

 

“Algo muito estranho aconteceu aqui. A Isabele está morta por um tiro no crânio e não há arma no local do crime”.

 

Isabele Guimarães Ramos — Foto: Fantástico

Isabele Guimarães Ramos — Foto: Fantástico

 

 

O médico contou aos policiais que ao sair do local disse aos parentes de Isabele: “Algo muito estranho aconteceu aqui. A Isabele está morta por um tiro no crânio e não há arma no local do crime”.

Durante a perícia na casaa da família, a polícia encontrou sete armas. A arma usada na morte de Isabele, a cápsula e o projétill disparados foram apreendidos posteriormente e passam por perícia.  

Entenda o caso 

A situação ocorreu por volta de 22h30 de 12 de julho em um condomínio de luxo localizado no Bairro Jardim Itália, em Cuiabá.

O advogado da família da adolescente que efetuou o disparo, Rodrigo Pouso, explicou que o pai da suspeita do tiro acidental estava na parte inferior e pediu para que a filha guardasse a arma no andar superior, onde estava Isabele.

A adolescente pegou o case - uma maleta onde estavam duas armas - e subiu obedecendo ao pai. Apesar de estar guardada, a arma estava carregada. 

Segundo o advogado, uma das armas caiu no chão e a adolescente tentou pegar, mas se desequilibrou e o objeto acabou disparando.

A menina negou que brincava com a arma ou que tentou mostrar o objeto para a amiga. 

Praticante de tiro 

As duas famílias, a da adolescente que disparou, e a do namorado dela praticam tiro esportivo.

A Federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT) disse que a adolescente que matou a amiga é praticante de tiro esportivo há pelo menos três anos.

Segundo a federação, o pai e a menina participavam das aulas e de campeonatos há três aos. Os nomes deles constam nos grupos, chamado 'squads', que participavam das competições da FTMT. Outros membros da família também participavam desses grupos e praticam o esporte.

 

O advogado da família contestou a informação e afirmou que a adolescente praticava o esporte há apenas três meses.

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