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geral Sábado, 15 de Junho de 2024, 10:34 - A | A

Sábado, 15 de Junho de 2024, 10h:34 - A | A

"PL DO ESTUPRO"

Lula afirma que é contra o aborto, mas diz: "É insanidade querer punir mulher vítima de estupro"

Redação

 

Reprodução

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou pela primeira vez sobre o polêmico projeto de lei que equipara o aborto ao crime de homicídio, que teve urgência para análise aprovada nesta semana na Câmara, em uma análise que durou 5 segundos.

 

Em seu perfil no X, antigo Twitter, o petista se posicionou contra o aborto, mas defendeu que a interrupção de gravidez seja mantida nos critérios já estabelecidos pela legislação. Hoje, o decreto-lei de 1940 em vigor que regula o aborto legal no País estabelece que é permitido em caso de estupro, anencefalia do feto (por decisão do STF) e risco de vida à mulher.

 

 

"Eu, Luiz Inácio, sou contra o aborto. Mas, como o aborto é uma realidade, precisamos tratar como uma questão de saúde pública. Eu acho uma insanidade querer punir uma mulher vítima de estupro com uma pena maior que um criminoso que comete o estupro. Tenho certeza que o que já existe na lei garante que a gente aja de forma civilizada nesses casos, tratando com rigor o estuprador e com respeito às vítimas", escreveu

 

O projeto foi proposto pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) uma das principais lideranças da Frente Parlamentar Evangélica, e considera que o fato de a lei não prever "limites gestacionais ao aborto" não significa que os legisladores que promulgaram o Código Penal tenham querido "estender a prática até o nono mês de gestação". Alguns políticos, porém, já falam em limitar a discussão ao procedimento de assistolia fetal - essencial em casos de aborto após 22 semanas, mas alvo de resolução contrária do Conselho Federal de Medicina (STF), suspensa liminarmente pelo STF.

 

O que diz o STF

 

"A matéria está em debate no Congresso, que é o lugar certo para debater grandes temas. Se e quando chegar ao Supremo, eu vou me manifestar", afirmou o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso em um evento em João Pessoa (PB).

 

Pela proposta, a pena para a mulher que interromper uma gestação com mais de 22 semanas será de 6 a 20 anos de prisão. Hoje a pena para estupro é de 6 a 10 anos de prisão, ampliada para até 12 anos, caso o crime envolva violência grave. *Com informações do Estadão Conteúdo

 

*Via Conteúdo Estadão

 

 

 

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