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geral Sábado, 06 de Maio de 2023, 07:56 - A | A

Sábado, 06 de Maio de 2023, 07h:56 - A | A

SÉCULOS DE RACISMO

Indígenas de ex-colônias britânicas exigem pedido de desculpas de Charles III por 'séculos de racismo'

Extra

 

SEBASTIEN BOZON / AFP

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Rei Charles III se despede após cumprimentar curiosos no centro de Londres, na véspera da coroação

 

Líderes indígenas de ex-colônias britânicas divulgaram um comunicado exigindo, na quinta-feira, que o rei Charles III apresente um pedido de desculpas pelo que chamaram de "séculos de racismo" e "legado de genocídio" da coroa britânica.

 

Na carta divulgada dois dias antes da coroação do novo monarca, representantes indígenas de 12 países da Commonwealth também pediram indenizações financeiras e a devolução dos tesouros culturais roubados.

 

O texto é assinado por líderes indígenas da Austrália, cuja população indígena foi massacrada e expulsa de suas terras por colonos britânicos, e de vários países do Caribe que também foram explorados. O grupo afirma que está unido para "recuperar-se de séculos de racismo, opressão, colonialismo e escravidão".

 

Nos últimos anos, Charles III tentou estabelecer uma aproximação dos líderes indígenas, diante dos apelos à responsabilização da monarquia por suas ligações com o comércio de escravos e o legado de violência do império britânico.

 

Embora Charles III já tenha admitido que a Coroa deve "reconhecer os erros" do passado, a carta pede ao novo rei um passo a mais, com um pedido formal de desculpas.

 

A ex-atleta olímpica Nova Peris, a primeira mulher aborígene eleita para o Parlamento Federal da Austrália, é uma das signatárias. Crítica dos vínculos da Austrália com a família real, Peris disse que chegou o momento de "reconhecer as consequências terríveis e duradouras" da colonização e o "legado de genocídio" sentido por muitas populações indígenas.

 

A carta pede a Charles III o início de conversações para indenizar as populações indígenas, que que sofreram o saque de seus tesouros e a destruição de sua cultura. O texto também é assinado por representantes do Canadá, Nova Zelândia e Papua Nova Guiné.

 

 

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