Um policial vocacionado e sempre pronto para as missões que a profissão pedia. Assim é definida a carreira do investigador da Polícia Civil de Mato Grosso, Marco Aurélio de Almeida, 43 anos. Ele morreu nesta sexta-feira (12.03), em Alta Floresta, norte do estado, em decorrência de falência dos órgãos causada pela covid-19.
Marco Aurélio foi hospitalizado após diagnóstico de covid, no início de março, em um hospital de Alta Floresta e intubado. Logo depois, no dia 05 de março ele foi transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e dois dias depois seu quadro de saúde se agravou.
A instituição policial lamenta a morte do investigador, que dedicou sua trajetória de vida à profissão que abraçou em março de 2001, quando ingressou nos quadros da Polícia Civil. Nesta sexta-feira ele completaria 20 de carreira e deixará muitas saudades aos amigos e colegas que fez ao longo de sua carreira e exemplo de comprometimento e dedicação ao trabalho que exerceu durante as duas décadas em que atuou na profissão.
Integrante do Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra) da Regional de Alta Floresta, Marco Aurélio era um investigador de polícia vocacionado, como define a delegada regional Ana Paula Reveles. “Sempre pronto e à disposição para qualquer missão. Era muito companheiro, amigo e querido pelos colegas de profissão. Deixará muitas saudades”, afirma entristecida a delegada com quem ele trabalhou muitos anos. “Estamos muito tristes. É uma irreparável perda”.
Para o delegado Rodrigo Bastos, diretor Metropolitano da Polícia Civil e que atuou em Alta Floresta, Marco Aurélio foi um profissional corajoso e companheiro em todos os momentos. “O investigador e amigo Marco Aurélio era um servidor público na melhor acepção da palavra, pois não media os riscos para desempenhar suas funções e servir à comunidade. Sua coragem e companheirismo deixarão um vácuo nos quadros funcionais de nossa instituição”, declarou o delegado.
O corpo de Marco Aurélio será sepultado em Alta Floresta. Aos familiares, amigos e colegas de profissão do investigador, a Polícia Civil externa condolências e lamenta a perda do profissional dedicado que ele sempre foi, honrando a carreira que escolheu.
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