
O número de casos de COVID-19 bateu novos recordes em alguns países da Europa nos últimos dias, e medidas restritivas estão sendo tomadas para conter uma segunda onda de infectados no continente, que foi o epicentro da pandemia entre março e abril.
Países europeus começaram a fechar escolas e cancelar cirurgias, indo muito além das restrições à vida social agora que autoridades sobrecarregadas enfrentam o ressurgimento da covid-19 às vésperas da chegada do inverno.
A maioria da nações da Europa amenizou seus lockdowns durante o verão para começar a reativar as economias já a caminho de retrações e cortes de empregos inéditos, resultantes da primeira onda da pandemia.
Mas a volta das atividades normais - de restaurantes cheios a novos semestres nas universidades - desencadeou um pico acelerado de casos em todo o continente.
Bares e pubs foram dos primeiros a fechar ou ser obrigados a encurtar o expediente nos novos lockdowns, mas agora as taxas de infecção crescentes também estão testando a determinação dos governos a manter as escolas abertas e os atendimentos de saúde não relacionados à covid em funcionamento.
A República Tcheca, que tem o pior índice per capita europeu, trocou o ensino presencial pelo virtual e os hospitais começaram a suspender operações sem urgência para liberar leitos. Bares, restaurantes e clubes fecharam.
As grandes economias europeias da Alemanha, Reino Unido e França vêm resistindo à pressão para fechar as escolas, uma medida que criou transtornos para a força de trabalho durante os lockdowns de primavera, já que os pais tiveram que se dividir entre os cuidados com os filhos e o trabalho em casa.
A partir deste sábado (17), a França entrará em uma nova fase de restrições sanitárias. Entre as principais medidas, o toque de recolher entre 21h e 6h nas grandes cidades foi a norma escolhida para tentar conter a segunda onda de propagação do coronavírus.
A Holanda retomou um lockdown parcial nesta quarta-feira (14), fechando bares e restaurantes, mas manteve as escolas abertas.
As infecções europeias vêm se mantendo em uma média de quase 100 mil por dia, obrigando governos a adotarem uma variedade de restrições severas, e cada um deles tenta calibrá-las para proteger a saúde sem destruir os meios de subsistência.
No entanto, os cidadãos que forem vistos circulando pelas ruas após às 21h, deverão pagar uma multa de 135€ e o governo recomenda que a população restrinja seu círculo social e permaneça de máscara durante todo o tempo de convívio.
As novas restrições sanitárias aplicadas na região francesa têm recebido diversos tipos de reações. Funcionários da saúde e da segurança pedem por mais investimentos e apoio do governo, enquanto proprietários de bares e restaurantes se veem de mãos atadas.
*Via portal Panrotas, Jornal Estado Minas internacional, Agência Brasil
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