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esporte Domingo, 24 de Janeiro de 2021, 12:36 - A | A

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AUTOMOBILISMO

Governo define área para construção do Autódromo Internacional de Mato Grosso

GAZETA DIGITAL

reprodução

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O Grupo Bom Futuro atendeu ao chamamento público feito pelo Governo do Estado e decidiu doar 300 hectares de sua propriedade em Cuiabá para a construção do Autódromo Internacional de Mato Grosso. A área está orçada em 50 milhões. Além de ceder o espaço para a obra, a empresa bancará a terraplanagem e o projeto arquitetônico do circuito misto. O Governo do Estado promete investir R$ 32,5 milhões – cerca de 45% do valor total necessário para a conclusão do empreendimento.

“A ideia é oferecermos condições para o Governo construir aqui um circuito internacional para receber provas como Stock Car, Copa Truck, motovelocidade que há anos o Brasil não sedia e até uma Fórmula Indy”, afiançou Fernando Maggi Scheffer, presidente da Federação de Automobilismo do Estado de Mato Grosso e um dos proprietários do Grupo Bom Futuro – dono da área onde hoje já funciona o autódromo de velocidade na terra, próximo ao Condomínio Florais Cuiabá.

O anúncio foi feito pelo presidente da Famt, Fernando Maggi Scheffer Maggi, durante visita do governador Mauro Mendes, ao local, no último fim de semana. Na oportunidade a Faemt realizou a sua assembleia geral para a aprovação das contas da entidade e reuniu cerca de 30 dirigentes e pilotos, na capital.

O evento foi encerrado com a premiação ‘Capacete de Ouro’, que celebrou  os melhores pilotos da categoria Autocross, Marcas e Kartcross da temporada 2020. Além do governador Mauro Mendes, também vistoriaram a área pessoalmente, tendo Schaeffer como anfitrião, o secretário chefe da Casa Civil e grande entusiasta do automobilismo, Mauro Carvalho, o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado. Carvalho, inclusive foi piloto de kart, em Cuiabá, no começo dos anos 80, quando o esporte estava engatinhando no Estado.

O projeto Além de abrigar o autódromo o local seguirá a risca o desejo do Governo do Estado, contemplando uma série de estruturas específicas para grandes eventos, como pista de motocross e supercross, um kartódromo com padrão internacional, além de um grande espaço para eventos e out-lets, com capacidade para 50 mil pessoas, que inclui a construção de um hotel pela iniciativa privada.

Com o anteprojeto pronto e uma grande semelhança com o extinto circuito de Jacarepagua, no Rio de Janeiro, demolido em 2012 para dar lugar a estrutura das Olimpíadas, os próximos passos do cronograma incluem a formalização do acordo da doação e o início das obras.

A área de 300 hectares (equivalente a 300 campos de futebol), fica entre a MT 010, que liga a capital ao distrito a Guia e a MT 251 – Cuiabá-Chapada, com acesso também pelo Rodoanel.

“O governador já dará início as obras assim que concluirmos os trâmites burocráticos e quer inaugurar o autódromo até o final de sua gestão em 2022”, assegurou Reck Junior, primeiro piloto de Mato Grosso a representar o Estado na Stock Car e braço direito de Maggi na construção do projeto.

No final do ano passado o Governo do Estado publicou edital, dando publicidade a necessidade de obter a doação da área para a construção do autódromo. Não houve interessados e, por fim, no começo desse ano o Grupo Bom Futuro demonstrou interesse e decidiu pela doação.

Presidente do Sportsmotor Clube de Automobilismo, que representa o setor em Cuiabá, Luiz Carlos Galvan, comemorou a confirmação do projeto. “Estávamos todos ansiosos por essa notícia. Só temos que aplaudir essa iniciativa do Grupo Bom Futuro que há anos já vinha investindo fortemente no automobilismo. Mato Grosso vive um momento único em sua história, primeiro com o acesso do Cuiabá À Série A do Campeonato Brasileiro e agora teremos também um autódromo internacional que vai projetar o Estado, atrair investimentos, gerar emprego e renda, e acima de tudo revelar pilotos”, concluiu o dirigente.

O Grupo Bom Futuro, que atua há 30 anos em Mato Grosso, é considerado o Rei da Soja no planeta, com faturamento anual de R$ 3 bilhões. Em 2019 o Grupo plantou quase 240 mil hectares de soja e, na safrinha, 70 mil hectares de algodão e 70 mil de milho. Também colhe um milhão de sacas de sementes, engorda 40 mil bois em semiconfinamento, por meio da integração lavoura-pecuária, e produz dez toneladas de pescado por ano com outros produtores integrados.

A empresa tem 32 unidades centralizadoras de produção em Mato Grosso, 21 unidade de beneficiamento e armazenamento de grãos, 9 unidades de beneficiamento de algodão e três unidades de beneficiamento de sementes. 

“O que realmente dá satisfação e orgulho é gerar 4 mil empregos e movimentar a economia do estado e de 20 municípios onde o grupo está presente. Isso é o que importa”, disse Eraí Maggi, em 23 de novembro de 2020 .

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