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CONVERSÃO

“Motoristas podem confiar no abastecimento com GNV”, afirma presidente da MT Gás

Assessoria

reprodução

Veículo com kit gás.jpg

 

Os motoristas de veículos de Cuiabá e Várzea Grande podem confiar no abastecimento com gás natural veicular (GNV). É o que afirmou nesta segunda-feira (22.03) o presidente da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Rafael Reis, em entrevista à Rádio Conti transmitida para todo o Estado.

“Os motoristas podem ter segurança em investir na conversão para GNV porque, primeiramente, o preço do gás não depende da Petrobrás, mas do contrato com o Governo da Bolívia e a tendência é baixar. O segundo ponto é que temos um contrato firme de fornecimento de gás com o governo boliviano e ele deve ser prorrogado por mais dez anos”, explicou.

Motoristas de aplicativo calculam que gastam cerca de R$ 1800 por mês com combustível e, com gás natural, o custo seria de R$ 650. Reis esclareceu ainda, em relação ao preço do combustível, que a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager MT) é que forma preço e regula para a empresa que distribui o gás para postos de combustíveis.

“Temos um planejamento muito bem feito de abertura gradual de postos de combustíveis e formação de empresas conversoras de veículos para que a demanda seja atendida. Atualmente, são dois postos em funcionamento em Cuiabá, mais um deve iniciar a operação neste mês e outro em Várzea Grande”, conta o presidente da MT Gás.

Reis ainda lembrou que há linhas de crédito específicas para conversão de veículos e indústrias. São até R$ 6 mil para veículos e até R$ 300 mil para indústrias.

As indústrias do Distrito Industrial de Cuiabá serão beneficiadas com o gasoduto que contribuirá com a diminuição dos custos operacionais dos empresários. O projeto executivo deverá ser entre em até dois meses e, em junho, deverá ocorrer a licitação da obra.

“Fizemos um estudo de viabilidade para a região e sabemos das demandas dos empresários por este combustível. O planejamento é de 2,7 milhões de metros cúbicos iniciais, podendo chegar a 6 milhões de metros cúbicos”, explica Rafael Reis.

Ele comentou ainda sobre o trabalho para redução do preço do gás de botijão (GLP) em Mato Grosso. “É uma cadeia complexa que estamos trabalhando, como Governo do Estado, junto às envasadoras, mas é algo que só teremos retorno em cerca de seis meses. O gás residencial canalizado é um projeto a médio prazo para quatro anos, pelo menos”, falou.  

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