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x da questão Sexta-feira, 18 de Outubro de 2019, 17:20 - A | A

Sexta-feira, 18 de Outubro de 2019, 17h:20 - A | A

CPI DA ENERGISA

CPI da Energisa em Rondônia aponta graves irregularidades; Energisa nega

Redação/Midia Hoje

A CPI da Energisa em Mato Grosso, que acaba de ser criada, já tem vários pontos interessantes de partida para investigar. E eles vêm do vizinho estado de Rondônia. É que lá, como aqui, os deputados também instalaram uma CPI para investigar a Energisa. E alguns dados já levantados deixaram os deputados estaduais rondonienses boquiabertos: o primeiro deles é que o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) tem assinado com a concessionária de energia elétrica um contrato de prestação de serviços, e não um termo de cooperação técnica. Ou seja, o Ipem é cliente da Energisa em Rondônia. 

Bom, mas não para por ai. Um técnico do instituto admitiu que há casos de identificação de relógios que marcaram 40% a mais do que o consumo real. Estes relógios são devolvidos à Energisa, juntamente com um relatório, mas não são enviadas cópias do documento ao consumidor. 

O presidente da CPI em Rondônia, Alex Redano (PRB), lembrou que o Ipem não faz perícias e nem emite laudos, e sim um relatório. Ele citou que esse documento tem sido utilizado pela Energisa contra consumidores para cobrar valores considerados absurdos, alegando suposta adulteração nos relógios. Ele questionou a legalidade dessas cobranças e disse que saiu com dúvidas, pois não foi esclarecido se os medidores marcam mesmo o consumo real.

Os nossos vizinhos agora correm atrás de provas de que os relógios marcam mais do que é de fato consumido, para responsabilizar a empresa. Outra meta é investigar denúncias de que em aguns marcadores de consumo haveria "gatos ao contrário", que beneficiariam a Energisa.

Se realmente quiser investigar, a CPI mato-grossense terá assunto de sobra pra esclarecer!

Energisa nega irregularidades

 

A Energisa divulgou nesta sexta-feira (18) nota negando qualquer irregularidade em Rondônia. Segundo a empresa, o contrato com o Ipem é regular, algumas falas estão sendo colocadas fora de contexto e que continuará prestando todos os esclarecimentos que se fizerem necessários. Os dados colocados acima foram divulgados pelo Departamento de Comunicação da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Veja a nota, na íntegra!

Para preservar a lisura e a transparência do trabalho de aferição dos medidores da energia elétrica, que é direito dos clientes, a Energisa mantém contrato de prestação de serviço com o Instituto de Peso e Medidas (Ipem) de Rondônia, órgão ligado ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e referência em todo o país nessa atividade.
 
O contrato é público e o preço da taxa de serviços metrológicos definido na lei federal  9.933/99. É o mesmo praticado por qualquer cidadão brasileiro que possua contrato com o Inmetro/Ipem. O processo de distribuição de energia é fortemente regulado em todo o Brasil e os contratos e equipamentos usados aferidos pelos órgãos responsáveis. 
 
A afirmação que está circulando nas redes sociais e em grupos de WhatsApp não procede e não foi dita no contexto em que foi divulgado. Por fim, a Energisa lamenta o fato de que informações inverídicas estejam sendo compartilhadas em um momento em que toda a população precisa de maior esclarecimento para que o propósito de melhor atendê-la seja alcançado. A empresa continuará prestando todos os esclarecimentos que forem necessários.

ENERGISA

(atualizada às 18h)

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