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Segunda-feira, 02 de Junho de 2025, 08h:04 - A | A

'SOL ARTIFICIAL'

Com apoio das big techs, EUA terão ‘sol artificial’

Redação

 

Imagem: Ole.CNX/Shutterstock

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A startup Commonwealth Fusion Systems (CFS), emmpresa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), arrecadou mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,7 bilhões) para construir a primeira usina de energia de fusão em escala de rede do mundo nos Estados Unidos.

 

O investimento foi liderado por um desenvolvedor de hiperescala não identificado, segundo o Axios Pro. Grandes empresas de tecnologia, incluindo Google e Microsoft, já investiram no negócio. A Microsoft, aliás, é a provedora de serviços de nuvem da CFS.

 

O plano da nova usina de fusão, chamada ARC, foi revelado no fim do ano passado, com a promessa de início de operação no início da década de 2030.

 

Usina será construída no Parque Industrial James River, nos arredores de Richmond (Imagem: CFS/Divulgação)

 

Parênteses: o que é fusão nuclear?

 

A fusão nuclear busca reproduzir o processo que acontece no núcleo do Sol, onde átomos de hidrogênio se fundem para gerar energia – daí o termo ‘Sol artificial’. Essa tecnologia é vista como uma alternativa limpa à fissão nuclear, pois utiliza menos recursos e não gera resíduos radioativos de longa duração.

 

Como será a usina?

 

A ARC será capaz de gerar cerca de 400 megawatts de eletricidade limpa e livre de carbono — energia suficiente para abastecer grandes instalações industriais ou cerca de 150.000 residências.

 

A usina será construída no Parque Industrial James River, nos arredores de Richmond, por meio de uma colaboração não financeira com a Dominion Energy Virginia, que fornecerá desenvolvimento e expertise técnica, além de direitos de arrendamento para o local. A CFS financiará, construirá, possuirá e operará a usina de forma independente.

 

Vale lembrar que a Virgínia é o estado com o maior número de data centers do país. Em 2023, mais de 25% de toda a energia gerada por lá foi destinada aos centros de serviços em nuvem — e a previsão é que esse número suba para 46% até 2030.

 

A fusão pode gerar energia a partir de combustíveis abundantes, como isótopos de hidrogênio e lítio, que podem ser obtidos da água do mar, sem deixar emissões ou resíduos tóxicos. No entanto, aproveitar a fusão de forma a produzir mais energia do que consome tem se mostrado difícil devido às altas temperaturas necessárias para criar e manter a reação de fusão.

 

A CFS está atualmente concluindo o desenvolvimento de sua máquina de demonstração de fusão, a SPARC, em sua sede em Devens, Massachusetts. A previsão é que a SPARC produza seu primeiro plasma em 2026 e, em seguida, energia de fusão líquida, demonstrando pela primeira vez um projeto comercialmente relevante que produzirá mais energia do que consome.

 

*Via Olhar Digital

 

 

 

 

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