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x da questão Terça-feira, 04 de Agosto de 2020, 09:47 - A | A

Terça-feira, 04 de Agosto de 2020, 09h:47 - A | A

ALERTA SINDICAL

Sindicalistas dizem que não são responsáveis pela "quebradeira" do Estado e cobram punições

Redação

 

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Imagem ilustrativa: servidores vão às ruas cobrar direitos

 

Líderes do Fórum Sindical e do Sintap/MT (Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário de Mato Grosso) divulgaram nesta terça-feira (04) uma nota cobrando punição a envolvidos em escândalos de corrupção no Estado. Na nota, eles ainda se dizem cansados de serem apontados como culpados pela 'quebradeira' das finanças estaduais.

"Mato Grosso é terra de gente hospitaleira, é um lugar surpreendente e com uma cultura forte, de um povo destemido, porém, nos últimos anos vem sofrendo drasticamente com governos corruptos, com escândalos políticos incessantes. São deputados sendo filmados carregando dinheiro de propina; governadores investigados por esquemas de distribuição de recursos ilícitos; Conselheiros de Tribunal de Contas afastados judicialmente. Uma gama de irregularidades que acaba transformando o ainda próspero Estado em um retrato do país, que também é muito conhecido no exterior pelos mesmos motivos", traz a nota.

Os sindicalistas resolveram fazer a cobrança após reunião. "Diante das incontáveis noticias de falcatruas, desvios de dinheiro, roubos, entre outros, o Sintap/MT e Fórum Sindical se reuniram e realizaram um levantamento dos últimos escândalos envolvendo Mato Grosso e que foram destaques não só na mídia estadual como nacional", informam.

Entre os escândalos citados pelos sindicalistas estão rombo na conta única; escândalo dos maquinários; fraude das cartas de créditos; operação araraty; desvios na previdência estadual; conselheiros do TCE afastados por corrupção; compra de vagas de conselheiros; escândalo das calcinhas na Assembleia; CPI do Paletó; grampolândia pantaneira; precatórios da construtora encomind; operação convescote; escândalo dos sanguessugas; escândalo Detran; desvios do rodoanel; desvios de dinheiro; licitações fraudulentas em prefeituras, entre outros.

Trabalho de fôlego avaliar isso tudo.

Sobre a CPI da Previdência, por exemplo, os sindicalistam recordam que a comissão responsável fez o resgate da movimentação financeira desde a criação do Instituto de Previdência do Estado de Mato Grosso (Ipemat), em 1961, passando pelo Fundo Previdenciário do Estado de Mato Grosso (Funprev), até chegar no MT Prev, em 2012. "Durante os trabalhos, que se encontram paralisados no momento, foram encontradas inúmeras irregularidades que resultaram em um rombo ainda incalculável na previdência", destacam.

Em contrapartida à chuva de escandalos, dizem os sindicalistas, os servidores continuam perdendo inúmeras conquistas. “É revoltante, pois sempre sobra a conta para os servidores pagarem. Toda vez que o Estado está no vermelho vem o governo e tira algum beneficio conquistado pelo servidor para pagar o que deve, só que se o Estado está “quebrado” é culpa dos próprios políticos”, afirmam.

 

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