06 de Fevereiro de 2025

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x da questão Sexta-feira, 09 de Agosto de 2019, 09:20 - A | A

Sexta-feira, 09 de Agosto de 2019, 09h:20 - A | A

Áudio vazado

Juiz prevê prisão em massa de promotores em MT; Turim reage

O áudio vazado pelo jornal Correio Braziliense, onde o presidente da Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), Tiago Abreu, diz que supostas irregularidades cometidas por membros do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pode levar à "primeira prisão em massa de promotores de justiça do país", continua dando o que falar. O presidente da  Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), Roberto Turim, segundo o site Rdnews, está indignado com a suposta fala do presidente da Amam. Para ele, a situação precisa ser esclarecida para que não seja julgada como um "devaneio pessoal, um daqueles desejos mais profundos que você só confessa de noite depois de um vinho entre amigos".  Turim diz aguardar uma manifestação oficial do presidente da Amam para decidir o que fazer. "O negócio é tão absurdo, que até que ele confirme isso, vamos aguardar. Se ele disser 'eu falei', tomamos uma providência. Se ele disser 'nao falei', tomamos outra", disse Turim.

Na mensagem, enviada por celular, Abreu comenta críticas que a senadora Selma Arruda (PSL) fez às investigações sobre o Gaeco. Após chamar a fala da parlamentar de antiética, o presidente da Amam diz que uma "organização criminosa" se instalou no Ministério Público. Ele se referia à investigação que apontou suspeitas de que procuradores realizaram escutar ilegais para investigar dezenas de pessoas, a chamada Grampolândia Pantaneira. "Acredito que, aqui no Mato Grosso, com todo o aparato e a investigação que está ocorrendo, nós vamos desbaratar, essa, entre aspas, organização criminosa que se instalou no Gaeco estadual. Porque foi utilizado, e está mais do que comprovado com os depoimentos que já foram colhidos, que foi utilizado o aparato institucional para fazer perseguição política". E complementa: "Isso aqui está bem próximo de ser descortinado e a gente ter a primeira prisão em massa de promotores de justiça. Até uma forma de a gente dar uma lição para o nosso país", teria dito o presidente da Amam, no áudio, segundo o Correio Braziliense

Selma Arruda fez um discurso da tribuna do Senado, essa semana, em defesa da Operação Lava-Jato, do ministro da Justiça, Sergio Moro; e do Ministério Público Federal, mencionando a situação que estaria vivendo em Mato Grosso. Para a senadora, há uma perseguição aos procuradores de Mato Grosso semelhante à que estaria ocorrendo com os participantes da Lava-Jato. "A fala da juiza acabou gerando uma respostas da Amam, que divulgou nota repudiando todo e qualquer ataque feito ao Poder Judiciário de maneira gratuita e desnecessária. Foi ao enviar a nota por celular para um magistrado de Brasília que o presidente da entidade fez a previsão de que procuradores podem ser presos em breve", traz trecho da reportagem. 

 

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