O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) atraiu cinco ex-governadores à inauguração do novo Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), ocorrida na noite de ontem (18). Estiveram no espaço reservado às autoridades Júlio Campos (1983-86); Carlos Bezerra (1987-90); Jayme Campos (1991-94); Blairo Maggi (2003-2010) e Pedro Taques (2015-18). O MDB nacional foi representado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e pelo presidente nacional do partido, deputado Baleia Rossi (SP). O senador Welington Fagundes também esteve presente, bem como deputados federais, deputados estaduais, prefeitos, vereadores e dezenas de outras lideranças. O local ficou abarrotado de gente, demonstrando o bom poder de mobilização do prefeito.
O governador Mauro Mendes (DEM) compareceu, mas o clima pesado aflorado nos últimos dias falou mais alto. Mauro disse em seu discurso que não abandonou a obra no final do seu mandato como prefeito, como teria acusado recentemente Emanuel Pinheiro. Ao final do seu discurso, repassou uma planilha que provaria isso. Deixou o palanque sem ouvir a resposta do prefeito. Foi prestigiar um jantar oferecido por ele e pela primeira-dama, Virgínia Mendes, a dezenas de prefeitos e suas esposas.
O HMC é a maior hospital público do centro-oeste. Custou cerca de R$ 190 milhões. Passa a funcionar a partir de hoje com 315 leitos, sendo 178 de adultos, 20 leitos no Centro de Tratamento de Queimados, 60 de UTI, 38 de emergência, seis salas de cirurgia e 13 leitos RPA (recuperação pós-anestesia), além do ambulatório com especialidades médicas mais procuradas pela Central de Regulação, exames como ultrassonografia, endoscopia, colonoscopia e radiografia.
E vem mais entrega na saúde ai.
O prefeito já marcou a inauguração da UPA do Verdão, considerada a segunda obra mais importante na área de saúde em sua gestão, para o próximo dia 28. E Mauro Mendes pretende trilhar o mesmo caminho. Depois de assumir a Santa Casa, Mendes informou que o Estado estará retomando nos próximos dias as obras do Hospital Central, bem como do novo hospital Júlio Muller.
Se a "briga" de Emanuel e Mendes resultar em mais saúde pública para Cuiabá, que bom!
O que eles não podem permitir é que questões pessoais ou eleitorais provoquem efeito contrário.
Nesse caso, quem pagaria a conta seria a população.
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