Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Neri Geller (PP) negou que tenha traído o governador Mauro Mendes (União Brasil) ao se alinhar junto à federação formada pelo PT, PV e PCdoB.
Após reunião de estreitamento de alianças entre a federação e o PDT, realizada na tarde de segunda-feira (18), Geller afirmou que "apanhou e ficou quieto" no que diz respeito ao fato de Mendes não tê-lo apoiado na disputa ao Senado.
A suposta traição foi questionada em meio ao cenário no qual Mendes, ainda que sem citar apoio declarado ao senador Wellington Fagundes (PL), demonstra aproximação com o parlamentar, que é encarada por muitos como um sinal indireto de amparo à pré-campanha ao Senado.
Deixado de lado pelo governador, Geller afirma que nunca traiu Mendes e citou diversos momentos em que ficou ao lado do governador, sem críticas ao mandatário do Palácio Paiaguás.
"Eu não fiz uma crítica ao governo, nenhuma. Apanhei sozinho, fiquei quieto, fui, procurei meu caminho porque é a democracia. Então, traição da nossa parte não tem uma vírgula", disparou.
Geller emendou apontando o quanto a bancada federal teria trabalhado em prol do estado no governo de Mendes, destacando as ações do senador Carlos Fávaro (PSD) - cujo nome é comentado nos bastidores como possível pré-candidato à disputa pelo governo.
"Olha o que o Fávaro fez pelo Estado. Só na emenda do Auxílio Emergencial, uma emenda que ele fez, trouxe mais de R$ 1,4 bilhão. O governo do Estado deve muito à atuação da bancada federal. E o Fávaro foi extremamente importante como eu fui", apontou.
"A ferrovia quem ajudou a trazer fomos nós, a renegociação da dívida do Estado quem ajudou fomos nós, recurso do orçamento de guerra quem ajudou fomos nós, quem trouxe dinheiro para ele no primeiro ano quando não tinha dinheiro para pagar o repasse constitucional dos municípios fomos nós. Temos 100% de lealdade. Aqui, de traição, com certeza essa pecha não é para nós", acrescentou.
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