O correspondente Rodrigo Carvalho encerrava sua entrada ao vivo diante do Palácio de Buckingham, falando a respeito das homenagens póstumas à rainha Elizabeth, quando ocorreu um incidente.
Ao fundo, uma mulher passou correndo e gritou “Globo lixo”, slogan lançado pelos petistas na época dos protestos de rua de 2013, intensificado ao longo do impeachment de Dilma Rousseff e adotado pelos bolsonaristas desde a última eleição presidencial.
O protesto da anônima desafeta da emissora em Londres coincidiu com a volta da imagem ao estúdio do ‘JN’ no Rio, mostrando os âncoras William Bonner e Renata Vasconcellos na bancada. Ambos ignoraram o imprevisto.
No Twitter, alguns perfis de direita comemoraram o ocorrido. “O bordão ‘Globo lixo’ virou internacional”, debochou um deles. “Acho que até a rainha ouviu”, escreveu outro usuário da rede.
Vista incontáveis vezes nos últimos anos, a invasão de transmissões ao vivo do jornalismo da Globo e GloboNews inevitavelmente voltará a acontecer ao longo da coberta da campanha ao Planalto.
A Globo desagrada os direitistas e também os de esquerda. Na rua, as equipes do canal trabalham sob vigilância e tensão, pois sabem que a qualquer momento podem ser alvo de hostilidade.
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