Pode parecer estranho, mas o amor, por que ele surge e o que ele nos causa são temas amplamente pesquisados em estudos científicos. Alguns deles são focados nos sinais físicos e emocionais que aparecem quando nos apaixonamos por alguém.
Pensando nisso, o portal norte-americano Live Science selecionou uma série de pesquisas que podem te ajudar a descobrir se você está mesmo apaixonado.
1) Você acha que seu amado é único
De acordo com um artigo de 2017, publicado no jornal Archives of Sexual Behavior, os níveis elevados de dopamina podem contribuir para que você não consiga se envolver romanticamente com mais ninguém.
2) Você foca nas qualidades e finge não ver os defeitos
Segundo uma pesquisa publicada no Journal of Personality and Social Psychology, pessoas apaixonadas geralmente idealizam seus parceiros, prestando mais atenção naquilo que encontram de mais agradável.
3) Você pensa sempre em pequenas coisas e momentos que te fazem lembrar dele(a)
Pessoas apaixonadas costumam ter um pico na noradrenalina, que está associada ao aumento da memória na presença de novos estímulos. Esse composto, combinado à dopamina, pode fazer com que você tenha uma atenção focada naquela pessoa, segundo uma pesquisa publicada no Science Daily. Por isso, talvez você não preste atenção ao mundo ao seu redor enquanto se lembra de algum momento especial.
4) Suas emoções estão instáveis
A pessoa apaixonada pode transitar entre sensações de euforia, aumento de energia, insônia, perda de apetite e até sentir desespero quando a relação passa pelo menor dos percalços. Essas mudanças de humor, segundo um artigo da revista Philosophy, Psychiatry and Psychology, podem ser comparadas às de dependência química. Aliás, de acordo com outra publicação, términos podem ser experiências similares à abstinência química.
5) Você passa a maior parte do tempo pensando nele(a)
Segundo um estudo do Journal of Psychophysiology, homens e mulheres apaixonados relataram pensar em seus amados durante cerca de 65% do tempo em que estão acordados. Curiosamente, esse mesmo artigo indica que homens que estão apaixonados têm níveis menores de serotonina do que homens que não estão — e o contrário acontece com as mulheres.
Amor como impulso de sobrevivência
A neurocientista Lucy Brown, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, compara nossa necessidade de nos relacionar romanticamente com alguém a impulsos de sobrevivência como os que temos por itens básicos, como a água.
“Eu penso no amor romântico como parte da estratégia reprodutiva humana. Ele nos ajuda a criar laços, que nos auxiliam a sobreviver. Nós fomos construídos para ter a experiência mágica do amor e para sermos impelidos uns aos outros”, disse Brown ao Live Science.
Depois da fase apaixonada
Pesquisadores dão à fase da paixão um prazo de cerca de três anos. Depois disso, as emoções podem se dissipar ou, por outro lado, podem se transformar em outro tipo de vínculo.
De acordo com um artigo da Universidade de Harvard, é nesse momento que os níveis de serotonina voltam ao normal e, então, há um aumento de outro neurotransmissor, a oxitocina, “associada a uma forma de amor mais calma e madura”, segundo a publicação.
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