07 de Outubro de 2024

cotações: DÓLAR (COM) 5,46 / EURO 5,99 / LIBRA 7,16

opinião Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2022, 12:09 - A | A

Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2022, 12h:09 - A | A

BAR DO BUGRE

PUXANDO ASSUNTO

*GABRIEL NOVIS NEVES

 

 

 

Após um mês cheio de notícias boas e algumas más, amanheci estéril para produzir a minha crônica.

 

Conversando com o meu fisioterapeuta durante a aula de hoje, comentei que gostaria de escrever sobre os fatos políticos que presenciei durante a minha permanência no Rio de Janeiro (1953-1964).

 

Emendei dizendo que esse assunto é mais para historiadores que cronistas.

 

Será que existe mesmo essa divisão, ou é invenção minha?

 

Nesses anos referidos por mim, vivemos momentos delicados da nossa história – o suicídio de Vargas, com um tiro no coração.

 

A posse do seu vice Café Filho, parlamentar experiente do Rio Grande do Norte e tido como comunista.

 

Seu infarto do miocárdio durante o mandato presidencial.

 

Sua traumática substituição pelo deputado federal Carlos Luz, Presidente do Congresso Nacional.

 

O tiro no pé do jornalista Carlos Lacerda da UDN e a morte do seu guarda costas Major Vaz, da Aeronáutica.

 

A prisão de Gregório, chefe da guarda pessoal de Getúlio Vargas e seu homem de confiança.

 

A instalação da “República do Galeão”.

 

O velório de Vargas no Palácio do Catete e o translado do seu corpo do Aeroporto Santos Dumont até São Borja, sua cidade natal, no Rio Grande do Sul.

 

Discursos de Tancredo Neves, Leonel Brizola e Jango Goulart.

 

A eleição de JK, derrotando o Marechal Juarez Távora.

 

Sua posse contestada com a revolução de Jacareacanga e sequestro de aviões comerciais por militares da FAB.

 

Jânio Quadros e Jango Goulart substituíram JK.

 

A renúncia prematura de Jânio Quadros e a difícil posse de Jango que estava no exterior como presidente, já que os militares não queriam temendo que ele implantasse o regime comunista no Brasil.

 

Depois de muitas negociações políticas, jurídicas e militares, finalmente o Jango voltou ao Brasil e foi eleito como Presidente Parlamentarista.

 

Foi nomeado seu 1º Ministro o deputado federal Tancredo Neves, que havia sido Ministro da Justiça de Getúlio Vargas.

 

Jango não aceitou o parlamentarismo e fez o Congresso Nacional aprovar o Plesbicito para saber dos brasileiros se queriam o regime parlamentarista ou presidencialista.

 

O presidencialista ganhou de goleada, e finalmente Jango tomou posse como Presidente do Brasil.

 

Veio um período conturbado da política brasileira que terminou com o movimento de 31 de março de 1964.

 

Nesse período terminei o último ano do 2º grau ou ensino médio, frequentei por um ano o cursinho pré-vestibular, fui aprovado no vestibular de medicina e graduado, após seis anos de estudos servi o Exército Brasileiro no CPOR sendo 2º Tenente da Reserva, fui acadêmico e médico da Prefeitura do Rio de Janeiro, me casei com uma argentina carioca e retornei à minha cidade natal para exercer a minha profissão de médico.

 

Terminei um texto de 59 linhas e não sei se escrevi mais uma crônica, ou se invadi a área do historiador.

 

1

 

*Gabriel Novis Neves

 

 

https://bar-do-bugre.blogspot.com

 

 

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.midiahoje.com.br

Nossas notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP



Comente esta notícia