Tenho a impressão que o povo brasileiro é realmente apaixonado pelos jogos: de futebol, política e cassinos e considero os três como jogos de azar, sendo o último proibido no Brasil, só oficialmente.
Iniciando pelos inúmeros cassinos clandestinos existentes no Brasil ou exterior, quando nos nossos países vizinhos, o jogo é seu maior produto de exportação como o de “Punta del Este”, no Uruguai.
Conheço o de “Punta” chiquérrimo no seu majestoso Hotel, e o bem menos do Hotel histórico de Montevidéu, de Buenos Aires no Jóquei Clube, Santiago do Chile e suas cidades turísticas, com belos hotéis ao pé da Cordilheira dos Andes.
No Paraguai, vários, inclusive o de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira seca com a cidade de Ponta-Porã.
A menor ilha do mundo está no Caribe dividida entre duas nações soberanas: St. Maarten na sua parte holandesa com seus hotéis de luxo e cassinos e de St. Martin na sua metade francesa, onde se pratica em suas praias maravilhosas, todos os tipos de esportes marítimos e em parte da praia o nudismo, na sua totalidade exercitados por casais idosos e velhos, por motivos óbvios.
Essa minúscula e paradisíaca ilha, possui também duas capitais: Philipsburg (holandesa) e Marigot (francesa).
Um luxo só, e seu aeroporto internacional para aviões de grande porte, fica no centro da capital holandesa, muito próximo do hotel onde me hospedei.
A renda dessa ilha é toda da exploração do turismo para todo o mundo, especialmente continente europeu, e suas duas maiores atrações: jogo e nudismo.
Quem foi lá quer voltar, pelo menos uma vez antes de morrer.
Em Cancun existem excelentes cassinos e não existe nada de antigo na cidade, com seus hotéis cinematográficos e gastronomia maravilhosos.
Inclusive quando existia um em Cuiabá, no Coxipó da Ponte, na antiga residência do professor Oswaldo Fortes, tudo vinha de São Paulo, como cozinheiros, auxiliares, frutos do mar, legumes, frutas, pratos, talheres e toalhas das mesas do restaurante, e gente famosa como políticos, “bicheiros”, “contraventores” do Rio, São Paulo e de todo o Brasil.
De todos os cassinos que conheci, o mais curioso, foi um próximo à cidade de Miami, explorado totalmente por índios, falando corretamente o inglês.
Nos navios de turismo sem a bandeira do Brasil, o jogo dito de azar, corre solto, 24hs por dia.
Nunca joguei um vintém em todos esses cassinos, pois não sei e não quero aprender, servindo apenas de acompanhante e torcedor frustrado.
O jogo de futebol de assemelha muito ao jogo da política.
Os clubes para serem competitivos em suas várias competições, têm que ter muito dinheiro, para contratarem jogadores caríssimos em seus elencos de 23 jogadores, além de pagar uma fortuna, especialmente para seus treinadores portugueses e comissão técnica, cada dia maior.
Mesmo assim é bom ter um árbitro de vídeo, o VAR, simpático ao nosso clube, e “jogadores iluminados” nas partidas decisivas.
No cassino quem não tiver “cacife” para bancar uma noitada, é melhor desistir, assim na política, também.
No Brasil não é permitido o jogo de azar, mas seu “fakenews”, que são os vários jogos da Caixa Econômica Federal, as “Megas Senas” nas suas diversas modalidades.
A política, é um jogo, quando o mais preparado perde a eleição, se não tiver seu próprio “cacife” e de fortes apoiadores de grupos econômicos.
Na política existem “candidatos laranjas”, chamados de “bois de piranha”.
No período pré-eleitoral, tem que se montar uma enorme estrutura envolvendo vários profissionais, reuniões com banqueiros e empresários, fazer os acertos políticos sempre caríssimos, escolher a sigla partidária para disputar a eleição, e muita grana viva no dia das eleições, para o famoso jogo do vira-vira.
O eleitor fica na torcida, como o torcedor no jogo de futebol e acompanhante em viciados em cassinos.
Política, futebol e cassino são paixões para grande parte dos brasileiros, quando tudo é um jogo não considerado honesto.
*Gabriel Novis Neves
https://bar-do-bugre.blogspot.com
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