Antes que se arvoreçam os acusadores de plantão, vale lembrar o legado deixado por Don Diego Armando Maradona na memória do esporte mais popular. E essas lembranças serão eternas, como no fim dos anos 80 onde acompanhávamos todos os domingos pela TV Bandeirantes, os jogos do timaço do Nápoli e admirávamos um gênio domar a bola e encantar o mundo do esporte.
Conquistou os maiores títulos desse clube. Em Nápoles a marca foi tão forte que na Copa de 90, os "deuses do futebol" permitiram o encontro nas semi-finais entre Argentina e Itália. Boa parte dos napolitanos - ditos "africanos" pelos italianos do norte do país - torceram pela Argentina. Anfitriões eliminados e a Argentina faria sua segunda final seguida contra os alemães. Perderam. Mas marcou esse fato, que somente a paixão pode explicar.
Maradona jamais morrerá! Pelo menos para nós, românticos, que amamos o futebol.
Maradona jamais morrerá! Pelo menos para nós, românticos, que amamos o futebol.
Uma batalha ele não venceu, a do vício. E sua derrota mostra que existe o ser-humano por trás do ídolo, preço alto que esses personagens pagam ao assumir tal envergadura, pois poucos lembram disso.
O “deus” de carne e osso retorna hoje à pátria espiritual. Que seja atendido e encaminhado o quanto antes.
Na sua lápide será escrito “Gracias, pelota”. E eu digo, gracias maestro!
*Fábio Éleres é advogado
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