Faltou meu filho Fernando, em viagem com a família, as minhas bisnetas Marias, o meu bisneto João Gabriel, meu genro Mauro e Hélio, casado com a minha neta Camilla.
Em compensação a Mônica convidou um casal de amigos, completando a longa mesa de pedra da sala de almoço.
Apesar de tanta gente adulta, a casa estava calma com a ausência sentida das crianças, que trazem muita alegria, com as suas brincadeiras, falando e chorando, tudo ao mesmo tempo.
Na mesa de adultos só se falava sobre as eleições.
Nas majoritárias para a Presidência da República, mesmo os mais afoitos pela política, deram os seus palpites, sendo pouco comentada, já que ninguém acreditava nos tais institutos de pesquisas.
Havia unanimidade com relação ao Senado Federal e Governo Estadual no 1º turno das eleições aqui em Mato Grosso.
O que mais ouvi foi a pergunta se fulano ou fulana ganhariam as eleições proporcionais de deputados federais ou estaduais em nosso Estado.
Ninguém se arriscou em palpites em outros Estados Federativos, baseado nas mais variadas pesquisas.
Saudosos tempos em que o nome de IBOPE, instituto de pesquisas com muita credibilidade, virou nome popular, significando aprovação.
O almoço terminou após às 14 horas, cada qual indo para sua casa “na mais tranquila ordem e paz”.
Fui ao quarto para a tradicional soneca que herdei dos meus pais.
Ao despertar tomei uma xícara de chá de camomila e estou terminando esta crônica para o meu estoque.
Estou satisfeito em me manter invicto, sem assistir a nenhum dos inúmeros debates das televisões em redes e locais.
Não participei da campanha eleitoral, e o mais importante: não fiz nenhum inimigo, ou encerrei uma amizade duradoura.
Fico, inclusive, sabendo que houve debates, quando alguém pelo WhatsApp me pergunta o que tinha achado.
Debate em televisão é igual pinga, depois da primeira rodada do debate de um candidato ofendendo a honra do outro sempre retrucando, ambos têm direito de respostas.
No último debate presidencial em uma importante cadeia de televisão, recebi um telefonema de um colega do Rio que assistiu até ao final a troca de ofensas entre os candidatos, revoltado em ir dormir tão tarde.
Foi quando fiquei sabendo que existia um padre candidato à Presidência do Brasil.
Depois me explicaram que ele é padre da Igreja Católica Ortodoxa, do Oriente, e não faz parte da Igreja Católica Romana, como ele bem explicou, e que não reconhece a autoridade do Papa, e sim, do patriarca de Constantinopla, e era de direita, colaborando com os ataques ao candidato líder das pesquisas.
Graças a Deus parece que terminou o período eleitoral em nosso Estado, pelo menos.
Não participei da campanha eleitoral, e o mais importante: não fiz nenhum inimigo, ou encerrei uma amizade duradoura.
*Gabriel Novis Neves
https://bar-do-bugre.blogspot.com
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