12 de Outubro de 2024

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opinião Segunda-feira, 07 de Novembro de 2022, 08:07 - A | A

Segunda-feira, 07 de Novembro de 2022, 08h:07 - A | A

BAR DO BUGRE

A MATEMÁTICA  

*GABRIEL NOVIS NEVES

 

1

 

 

Aprendi que 2 é maior que 1, e pronto!

 

Quantas vezes nos jogos de futebol achamos que o juiz errou ou roubou o resultado que favorecia ao nosso time, pois o que vale em jogos de futebol é o que o árbitro escreve na súmula, e não adianta protestar.

 

Me lembro da Copa da Argentina em 1978 quando o árbitro “comprado” pelos argentinos anulou um gol legítimo do Zico alegando ter apitado antes o final do jogo, e o Brasil perdeu a Copa.

 

Esse erro foi apontado como o maior das Copas, maior que aquele que o Maradona fez o gol com as mãos e a Argentina também foi campeã eliminando a Inglaterra, em 1986.

 

Esse gol ficou conhecido como sendo feito com “as mãos de Deus”!

 

Brasileiros e ingleses, reclamaram para a FIFA e protestaram, de nada adiantando, pois, durante os jogos de futebol a autoridade máxima é o árbitro e aquilo que ele escreveu é lei e deve ser cumprida.

 

Bem antigamente, os times mais fortes ganhavam títulos nos tribunais de justiça esportiva, e seus julgamentos sempre contentavam um clube e não os outros do campeonato.

 

Eu sou desse tempo, e o time mais forte do Brasil, era o aristocrático Fluminense dos desembargadores e juízes espalhados pelos nossos tribunais.

 

O Fluminense tinha um Presidente, o juiz Francisco Horta.

 

Certa ocasião o Fluminense estava rebaixado disputando o campeonato da segunda divisão do Brasileirão.

 

 

Foi rebaixado para a terceira divisão, quando entrou em ação o juiz Francisco Horta e sua tropa.

 

No Superior Tribunal de Justiça Desportiva aprovaram um novo Estatuto para o Brasileirão, e naquele ano não houve rebaixamento e o clube das Laranjeiras voltou para a primeira divisão do campeonato brasileiro série A.

 

Quando o campeonato carioca era a grande vitrine do futebol brasileiro, e os juízes eram importados da Inglaterra, o Botafogo foi roubado no último minuto do jogo contra o Fluminense, quando o goleiro Ubirajara do Fogão foi agarrado, na frente de mais de 150 mil pessoas no Maracanã, para a bola entrar no gol, dando o título ao seu adversário.

 

O Botafogo gritou, esperneou, protestou, entrou com recurso no STJD e nada aconteceu.

 

Na antiga Cuiabá, quando aconteciam casos idênticos, e como aconteciam(!) a torcida prejudicada invadia o campo e fazia justiça com as próprias mãos e pés, e o resultado permanecia o mesmo.

 

Inventaram o VAR e os erros continuam em menor escala, e dizem que ele favorece um time chamado de VARFLA!

 

Na política acontece o mesmo, e quem conquista o maior número de votos registrados pelo juiz do tribunal superior é o vencedor das eleições.

 

Depois que o juiz proclama o vencedor, não adianta espernear, gritar, obstruir estradas, fazer carreatas, que o resultado não muda e o jeito é esperar quatro anos, quando haverá novas eleições majoritárias.

 

Voltar para casa e continuar tocando a vida, esperando sempre por dias melhores pois o que desejamos é viver bem e em paz.

 

Bem antigamente, existia a recontagem dos votos para as eleições e como a justiça é lenta, quase a semelhança da justiça divina, que “tarda, mas, não falha”.

 

Parlamentares em exercício do mandato, antigamente eram substituídos pelos eleitos da “recontagem dos votos”!

 

Com a introdução da urna eletrônica inventada por brasileiros, desapareceu essa possibilidade de “recontagem de votos”!

 

E 2 continua maior que 1, aceito em todo o universo por todos os povos.

 

*Gabriel Novis Neves

 

 

https://bar-do-bugre.blogspot.com

 

 

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