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opinião Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2021, 19:20 - A | A

Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2021, 19h:20 - A | A

OPINIÃO

A luta continua

*Gláucio Castañon

 

De 2017 a 2020 os sindicatos dos investigadores de polícia e dos escrivães de polícia de Mato Grosso se mobilizaram levando caravanas de policiais à Brasília para somar forças na luta contra a reforma da previdência. O Resultado da mobilização, tendo a frente a Confederação Brasileira dos Policiais Civis e as federações, como a FEIPOL/COM, foi patente e visível: conseguimos com que os Estados tivessem autonomia para dispensar tratamento diferenciado aos policiais civis.

Na reforma da previdência estadual o SINPOL/MT mais uma vez participou efetivamente das negociações para que os investigadores tivessem direito à paridade e integralidade salarial, além de regras de transição e tais direitos foram garantidos.

Passado tal evento, verificamos que mesmo com a garantia de direitos mantidos ou adquiridos através da luta sindical, alguns colegas não sindicalizados se acharam no direito de criticar e apontar “soluções infalíveis”. Em raciocínio raso, é como “aquela pessoa que não contribui com a cota do almoço, mas depois de pronto, almoça e critica a falta de misturas e de mais carne”.

Mais uma dura e violenta batalha se aproxima. Desta vez é a chamada reforma administrativa que já está em andamento, e, mais uma vez, teremos que nos mobilizar e fazer coro aos demais sindicatos em Brasília.

Sindicato não é clube, não é campo de futebol, não e piscina, não é academia, não é salão de festas, não é hotel de trânsito, sindicato é a união de trabalhadores na defesa de seus direitos

Não adianta pensar que a reforma administrativa federal não nos afeta, pois, o que for aprovado em âmbito federal conseqüentemente será replicado nos estados.

Além das dificuldades enfrentadas pelos colegas sindicalizados que se dispõem a sair do conforto de suas casas para ir de ônibus à Brasília, eles ainda contribuem mensalmente para que o sindicato continue atuando na defesa dos interesses e direitos da categoria.

Sindicato não é clube, não é campo de futebol, não e piscina, não é academia, não é salão de festas, não é hotel de trânsito, sindicato é a união de trabalhadores na defesa de seus direitos, e no nosso, caso, subsidiariamente, temos toda essa parte social como um plus, um algo a mais para os nossos filiados, e, a falta de uso dessa parte social não deveria servir como pano de fundo para desfiliações.

Além da reforma administrativa temos outras frentes de combate, como o pagamento da revisão geral anual, a reforma da lei complementar 407, o reenquadramento salarial compatível com as carreiras de nível superior, dentre outras.

Como presidente do Sindicato dos investigadores de polícia, convido a todos os investigadores a virem somar com a gente.

Fortaleçam sua categoria, participem, pois historicamente, todas as conquistas que envolvem cargo, carreira e salário passaram necessariamente pela intervenção e mobilização sindical. Filie-se, o SINPOL/MT conta com você em mais essa batalha.  

*Gláucio de Abreu Castañon é presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil de Mato Grosso (Sinpol-MT).

 *Os artigos são de responsabilidade seus autores e não representam a opinião do Mídia Hoje.

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