(Foto: Sean Rayford/Getty Images)
Presidente dos Estados Unidos afirmou a Bob Woodward que não queria assustar a população
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu que tentou diminuir a relevância do novo coronavírus. A declaração foi dada ao jornalista Bob Woodward, autor do livro ‘Rage’, que será lançado na próxima semana. O conteúdo foi divulgado pelo jornal The Washington Post e pelo canal norte-americano CNN, que tiveram acesso ao livro.
O autor afirma que falou com Trump em 7 de fevereiro, dez dias depois de o presidente saber que a questão da Covid-19 era gravíssima. Na ocasião, o republicano descreveu que o vírus era passado pelo ar. “Isso é muito complicado. Isso é muito delicado. É também algo muito mais mortal do que uma gripe forte. Isso é mortal”, disse.
A declaração foi divulgada em áudio pelos veículos norte-americanos. Mas, ao mesmo tempo, para a população dos Estados Unidos, o presidente dizia que não havia motivos para se preocupar.
Em 19 de março, Trump voltou a falar com Bob Woodward e disse que a situação era ainda pior que ele esperava. “Agora está sendo revelado que não só pessoas idosas, Bob. Só hoje e ontem alguns fatos vieram à tona. Pessoas jovens também, muitas pessoas jovens”, explicou na ocasião.
Em seguida, Donald Trump admitiu: “Sempre quis minimizar. Ainda prefiro minimizar, porque não quero criar pânico”.
O autor ainda revelou que, em uma reunião na Casa Branca, em 28 de janeiro, o conselheiro de segurança nacional, Roberto O’Brien, disse a Trump que essa seria “a maior ameaça à segurança nacional que você vai enfrentar”.
Bob Woodward revelou que entre entrevistou Donald Trump 18 vezes para escrever o livro. Todas as conversas foram gravadas com consentimento do presidente dos Estados Unidos. O jornalista é o responsável por revelar o caso Watergate.
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