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geral Segunda-feira, 08 de Agosto de 2022, 18:32 - A | A

Segunda-feira, 08 de Agosto de 2022, 18h:32 - A | A

ATROPELOU VERDUREIRO

Médica que atropelou e matou verdureiro vai a júri popular em Cuiabá

Redação

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Letícia Bortolini é acusada de atropelar verdureiro

 

A Justiça de Mato Grosso determinou nesta segunda-feira (8) que a médica Letícia Bortolini seja julgada por júri popular, pela morte do verdureiro Francisco Lúcio Maia, que foi atropelado na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, em abril de 2018.

 

Francisco tentava subir com seu carrinho na calçada quando foi atingido pelo carro da médica e morreu no local.

 

Conforme a decisão desta segunda, houve provas e indícios suficientes da autoria do crime. A médica responderá por homicídio qualificado com emprego de meio de que possa resultar perigo comum, além de omissão de socorro, se afastar do local para fugir à responsabilidade e dirigir embrigada.

 

 

O pedido de julgamento pelo Tribunal do Júri foi feito pela 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá.

 

De acordo com a denúncia do MPE, a médica, “conduzindo veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, em velocidade incompatível com o limite permitido para a via, assim como assumindo o risco de produzir o resultado, matou a vítima Francisco Lucio Maia”.

 

Francisco Lúcio Maia, de 48 anos, morreu atropelado na Avenida Miguel Sutil — Foto: Arquivo pessoal

Francisco Lúcio Maia, de 48 anos, morreu atropelado na Avenida Miguel Sutil — Foto: Arquivo pessoal

 

Segundo a promotoria, após atropelar o verdureiro, a denunciada deixou de prestar socorro imediato à vítima, afastou-se do local do acidente para fugir à responsabilidade civil e penal.

 

"Após atropelar o verdureiro, a ré seguiu na condução do veículo, sob a influência de álcool, operando manobras em zigue-zague até a entrada do seu condomínio, no bairro Jardim Itália, conforme relato de testemunha", disse trecho.

 

O promotor de Justiça Vinicius Gahyva Martins explica que a qualificadora emprego de meio de que possa resultar perigo comum é aquela que expõe, além da vítima, um número indeterminado de pessoas a uma situação de probabilidade de dano. Para ele, a testemunha ocular Bruno Duarte Pereira de Lins, que presenciou os fatos porque ajudava Francisco a empurrar o carrinho, poderia ter sido também vítima do atropelamento. 

 

 

Depoimentos

 

Já foi realizada audiência de instrução do caso, inclusive com o depoimento da médica. Bortolini disse que não viu nada. Ela alegou que não fez o teste do bafômetro logo após ser preso por medo do resultado.

 

A médica confirmou que, antes do acidente, tinha ido com o marido em um festival de churrasco e cerveja.

 

*Via G1MT

 
 
 
 

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