Conhecido na região de Nobres (município distante 146 km de Cuiabá) como “matador” e “pistoleiro”, Mário da Silva Neto, 35 anos, foi condenado nesta quinta-feira (08), em Várzea Grande, a 17 anos e seis meses de reclusão por homicídio qualificado cometido contra Kaio Henrique Costa. O réu já possui outras condenações, por homicídios e porte ilegal de arma de fogo, que giram em torno de 100 anos de prisão.
Segundo informações da Promotoria do Tribunal do Júri de Várzea Grande, o homicídio praticado contra Kaio Henrique Costa ocorreu no município de Nobres, mas devido à alta periculosidade do réu, que está foragido desde novembro do ano passado, o júri teve que ser transferido para Várzea Grande. A medida foi adotada após rumores de que os jurados sorteados se recusariam a comparecer ao julgamento em razão da repercussão do crime que chocou a população da cidade.
Consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público que, no dia 02 de outubro de 2016, por volta de 01h14, em plena via pública, o réu parou o seu veículo e perguntou à vítima se ela saberia dizer onde estava sendo realizada uma festa no bairro. Insatisfeito com a resposta, já que a vítima não soube informar, o réu efetuou o disparo de arma de fogo. Kaio Henrique Costa chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas faleceu quase dois meses depois.
Durante o julgamento, o Tribunal do Júri entendeu que o crime foi cometido com a utilização de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima. O júri começou às 13h e encerrou-se às 20h desta quinta-feira.
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