A direção do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (HGU) comunicou ontem (29) a suspensão das cirurgias eletivas e a internação de novos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Alegou atrasos na ordem de R$ 5,8 milhões por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. A dívida se acumularia desde dezembro de 2018. Entretanto, o hospital deve manter os atendimentos de urgência e emergência.
Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde informou que está em revendo os contratos de serviços com os hospitais filantrópicos. Uma análise está sendo feita para saber quais estão efetivamente sendo realizados, pois existem indícios de baixa produtividade por parte do hospital.
A Secretaria afirmou também que todos os serviços auditados serão pagos após a revisão e repactuação dos contratos. A previsão é que neste mês de dezembro este processo já tenha sido finalizado.
Neste sábado (30), o Hospital Geral divulgou nota de tréplica, complementando às justificativas para a suspensão.
Segundo a direção do HGU, além dos atrasos nos pagamentos outro fator que contribuiu para a atual situação foi o fechamento do Hospital Santa Casa (depois reaberta), no início do ano.
"Desde o início deste ano, com o fechamento da Santa Casa, o HG vem atuando em sua capacidade máxima, inclusive extrapolando o teto físico-financeiro contratual em todos os últimos meses", informou a direção do HGC.
Veja a nova nota do Hospital Geral:
Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá
VEJA NOTA DIVULGADA NESTA SEXTA (29) PELA PREFEITURA DE CUIABÁ:
Sobre os repasses do Município para o Hospital Geral, a Secretaria Municipal de Saúde informa:
-A Secretaria está no período de recontratualização dos serviços dos hospitais filantrópicos.
-Os serviços estão sendo auditados para a Secretaria confirmar quais estão efetivamente sendo realizados, pois existem indícios de baixa produtividade por parte do hospital.
-Após o fechamento do quantitativo, o processo será liquidado e chegará à Secretaria para ser pago. Ao chegar liquidado, será pago imediatamente os serviços que forem auditados. A previsão é que no mês de dezembro este processo já tenha sido finalizado.
- Somado a isso, existe também a inadimplência dos repasses que deveriam ter sido feitos pelo Estado mas que se encontram em atraso com o Município, totalizando um montante de cerca de R$ 40 milhões.
- A Secretaria reforça que é lamentável a paralisação dos serviços neste período, pois quem perde é a população mais necessitada.
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