A campanha de imunização contra a covid-19 “Vacina Cuiabá – sua vida em primeiro lugar” deu início, na terça-feira (02), à utilização da vacina Covishield, elaborada pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório Astrazeneca. A primeira pessoa a receber a vacina em Cuiabá foi a cirurgiã dentista Roberta Gianpani de Lima, que atua em clínica particular. Roberta conta que não tinha preferência por nenhum fabricante de vacina, mas que apenas esperava muito o momento de se ver protegida contra a doença. “Eu não escolhia laboratório, não, mas rezei muito pra que esse dia chegasse. Estou muito feliz e agradecida a Deus”, disse.
Segundo a profissional de saúde, ao longo de toda a pandemia, todos os trabalhadores da área da saúde estiveram muito expostos ao novo coronavírus “por obrigação e por escolha” e a vacina representa poder trabalhar com segurança. “É disso que a gente leva o nosso pão para casa. Então, a gente tem que continuar trabalhando, a gente tem que continuar ajudando os nossos pacientes sabendo, independente dessa exposição ou não”, afirma.
A cirurgiã destaca ainda que mesmo surtindo efeito a médio e longo prazo na situação da pandemia, a vacinação em massa representa uma “libertação”. “É o primeiro passo para a gente ver uma luz grande no fim do túnel. Eu agradeço muito a oportunidade de estar aqui, estar bem e poder tomar a vacina”, disse emocionada enquanto esteve no Centro de Eventos do Pantanal, onde funciona, diariamente, das 7h às 22h, o polo central de vacinação contra a covid-19.
Em relação ao funcionamento da campanha “Vacina Cuiabá”, Roberta Lima classificou positivamente. “Tá excelente! Eu acho que está muito bem organizado em relação às normas epidemiológicas, de vigilância sanitária, em relação ao distanciamento. O agendamento eu acho que tem que ser aprimorado. Mas, em relação à estrutura, tá tudo ótimo! Estão de parabéns!”, destacou.
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