Pavel Durov, criador do Telegram, disse aos seus 335 mil seguidores no app que eles deveriam “deletar o WhatsApp”. Uma recém descoberta falha no app permite que malfeitores usem um arquivo de vídeo (com extensão MP4) modificado para capturar mensagens e arquivos nos telefones das vítimas.
“A menos que você não veja problema em todas as suas fotos e mensagens se tornando públicas um dia, exclua o WhatsApp do seu telefone”, disse ele. “O Facebook é parte de programas de vigilância há muito tempo, muito antes de ter adquirido o WhatsApp. Uma vulnerabilidade desta magnitude certamente já foi explorada. […] Assim como um backdoor anterior no WhatsApp foi usado contra ativistas dos direitos humanos e jornalistas […] os dados obtidos com a exploração de tais falhas no WhatsApp serão compartilhados pelas agências dos EUA com outros países”.
Durov é conhecido por ter criado a rede social VKontakte (VK), a mais popular na Rússia. Ele foi removido do cargo de CEO da empresa em 2014 após, segundo ele, “aliados de Putin” tomarem controle da companhia e ele se recusar a compartilhar dados de usuários com a FSB, a polícia federal Russa.
“Para o WhatsApp se tornar um serviço baseado na privacidade, ele teria que se arriscar a perder mercados inteiros e ir contra as autoridades de seu país de origem”, disse ele.
O Telegram tem atualmente cerca de 200 milhões de usuários ativos, contra 1,6 bilhões no WhatsApp.
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