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geral Sábado, 26 de Dezembro de 2020, 07:04 - A | A

Sábado, 26 de Dezembro de 2020, 07h:04 - A | A

VACINA

BioNTech afirma que poderá oferecer vacina adaptada à mutação do vírus em seis semanas

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Recentemente, uma nova cepa do coronavírus foi detectada no Reino Unido. De lá para cá, muitas pessoas ficaram preocupadas que as vacinas criadas até então não estivessem adaptadas à variante.

Para tranquilizar todos, o BioNTech, laboratório que, junto com a Pfizer, desenvolveu uma vacina contra a Covid-19, disse que consegue fornecer em até seis semanas um imunizante eficaz contra a variante.

Quem fez a declaração foi Ugur Sahin, cofundador do laboratório. “Tecnicamente somos capazes de fornecer uma nova vacina em seis semanas. A beleza da tecnologia do RNA mensageiro é que podemos diretamente começar a conceber uma vacina que imita fielmente a nova mutação”, disse durante uma entrevista coletiva.

No entanto, para que o resultado esperado, que é a imunização, seja alcançado, são necessárias duas aplicações do imunizante, com intervalo de três semanas entre cada uma. Por conta disso, nesse primeiro momento, será possível imunizar 6,25 milhões de pessoas na União Europeia, local em que serão fornecidas 12,5 milhões de doses até o fim deste ano.

 

Vacinação no Brasil

Por aqui, ainda faltam algumas etapas para que a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, seja liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O que a vacina da Pfizer e BioNTech faz é injetar nos indivíduos uma parte do código genético do vírus. Isso faz com que o corpo interprete a aplicação como uma receita para produção da proteína do coronavírus, desencadeando a criação de anticorpos para combate dos intrusos.

O governo de São Paulo realizou uma coletiva na quarta (23), anunciando que o imunizante preenche os requisitos necessários para ser usado, mas não divulgou sua taxa de eficácia. Os números devem ser enviados à Anvisa em até 15 dias.

A partir deste momento, a agência pode autorizar o uso da CoronaVac no Brasil, inicialmente em caráter emergencial. Para a população geral, o prazo máximo para divulgação da imunização obrigatoriedade é de cinco dias.

 

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