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(Daniel Augusto Jr/Corinthians)
Timão buscava um parceiro desde 2012, bem antes da inauguração
Ainda não há um anúncio oficial, mas o Corinthians já trata a venda dos naming rights de sua arena como fechado. A confirmação ao Blog partiu de um importante dirigente alvinegro, que cuida das negociações há bastante tempo. “Pode cravar. Só não falo o nome da empresa, mas está fechado”, afirmou.
O acordo vai render entre R$ 300 milhões e R$ 340 milhões por um contrato com duração de 20 anos - o pagamento tem de ser feito em dez anos. Uma pessoa próxima ao presidente Andrés Sanchez contou ao Blog que a parceira será a Neo Química.
Além do nome do estádio, a empresa que já patrocinou o Corinthians na época do Ronaldo Fenômeno também terá direito de explorar seus produtos nas áreas da arena. O setor leste ganhará outro nome, assim como o oeste e por aí vai, de acordo com a fonte ouvida pelo Blog.
O curioso é que, durante a semana, Andrés havia afirmado que quatro empresas negociavam com o Timão: Samsung, Emirates, Magazine Luiza e Claro. Nenhuma delas, porém, era a Neo Química.
Existe a possibilidade de o anúncio ser realizado em 1º de setembro, data de aniversário do Corinthians. O acerto resolve boa parte dos problemas relacionados ao estádio. O Corinthians ainda deve à Caixa pelo financiamento, por exemplo, cerca de R$ 530 milhões. O clube também tem uma pendência de aproximadamente R$ 130 milhões com a Odebrecht.
O primeiro a falar sobre o acordo pelos naming rights foi o comentarista Neto, na última segunda-feira. Ele chegou a cravar a venda e garantiu que já sabia o nome da parceira.
Impacto na eleição?
Além de ajudar muito na equação financeira do estádio, a venda dos naming rights pode ter interferência na eleição para presidente, marcada para 28 de novembro. Andrés deve anunciar em breve Duílio Monteiro Alves como o candidato da situação. Ele terá como concorrentes Paulo Garcia, Mario Gobbi e Augusto Mello.
Vale lembrar que o grupo de Andrés está à frente do Corinthians desde 2007. Primeiro em um mandato tampão, para suceder Alberto Dualib. Depois, para um período em definitivo, dando lugar a Mario Gobbi e Roberto de Andrade.
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