O IPCA, índice de inflação oficial do país, registrou deflação de 0,04% em setembro, o primeiro resultado negativo para o mês desde 1998, quando caiu 0,22%. A última vez em que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) veio com deflação foi em novembro do ano passado, com queda de 0,21%. A retração nos preços de alimentos e bebidas foi a principal responsável pelo resultado.
A deflação acontece quando os preços de produtos e serviços caem em um determinado período. É um movimento contrário ao da inflação, quando os preços sobem. Uma das principais causas da deflação prolongada é a economia em crise, quando os consumidores compram menos e reforçam as empesas a reduzirem preços.
Com a queda de setembro, o IPCA deste ano está acumulado em 2,49%. Já nos últimos 12 meses, a taxa é de 2,89%. O índice está abaixo da meta de inflação definida para o governo para este ano, de 4,25%, porém, dentro na margem de tolerância, que é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima, variando entre 2,75% e 5,75%. Com a desaceleração na inflação, analistas do mercado financeiro reforçam a aposta na queda da taxa básica de juros, a Selic, para estimular a economia.
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