ANA BAIÃO

Sirazu Haque, Elvira Fortunato, Rodrigo Martins, Manuel Mendes e Hugo Águas, da equipa da UNL, mostram a invenção
Uma equipa de investigadores do CENIMAT-i3N, centro de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), liderada por Elvira Fortunato, desenvolveu em conjunto com a Universidade de York, no Reino Unido, painéis fotovoltaicos mais leves e flexíveis em filmes finos, que podem ser aplicados em qualquer dispositivo eletrónico, como um telemóvel, tablet ou computador portátil. E também no tejadilho de um automóvel, num chapéu de sol na praia, numa mochila, em peças de vestuário ou outras superfícies expostas ao sol.
É uma descoberta baseada numa ideia totalmente disruptiva e pode mudar dentro de um a dois anos o uso de energia solar fotovoltaica, tornando-a acessível a toda a gente.
O artigo científico sobre a descoberta foi publicado no “Journal Optica” da Sociedade Americana de Ótica (OSA) e já tem cerca de um milhão de visualizações e comentários.
“É um conceito revolucionário para desenhar e arquitetar as células solares fotovoltaicas do futuro, com um rendimento 125% superior ao das atuais”, afirma Rodrigo Martins, professor catedrático da UNL e líder da equipa que concebeu os paineis.
“Fizemos ciência porque geramos uma nova interpretação física dos fenómenos de geração de cargas elétricas de uma célula solar”, diz o investigador, que preside à Academia Europeia das Ciências.
*Este é um artigo do semanário Expresso.
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